terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Coelho em molho de café




1 coelho
1 dl de café forte
1 colher (sopa) de azeite
2 dl de vinho tinto
1 colher (sopa) de banha
1 colher (chá) de vinagre
1 colher (sopa) de manteiga
2 cebolas picadas
Alho a gosto
Pimenta preta q.b. (ou outro picante a gosto)
Louro q.b.
Sal q.b.



Corte o coelho em bocados e junte a cebola, o alho, o louro,o azeite, a banha, a manteiga, o sal e a pimenta.
Leve a lume brando na vasilha tapada e deixe refogar até o coelho alourar um pouco.
Junte o café, o vinho o vinagre e tape novamente.
Deixe ferver no lume brando até apurar.
Se necessário, junte um pouco de água ou caldo. Confirme os temperos e se gostar poderá engrossar o molho com uma pitada de amido de milho ou natas.
Sirva acompanhado a seu gosto.
Não esqueça uma boa salada.


Nota: se preferir pode deixar o coelho temperado com todos os ingredientes durante algumas horas antes de levar ao lume. Assim será cozinhado tudo em cru mas também fica muito saboroso.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Feijoa / goiaba da serra etc.



Feijoa  faz parte da família Myrtaceae que inclui uma única espécie, a Acca sellowiana, conhecida normalmente por goiaba da serra, goiaba do mato, goiaba do campo ou goiaba ananás. É originária das terras altas do sul do Brasil, leste do Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.

Fruto semelhantes à goiaba, mas com aroma diferente e agradável. Dizem que o fruto é mais agradável para cheirar do que para comer. Tem um  sabor misto entre a goiaba e o ananás. A polpa é sumarenta e divide-se numa parte gelatinosa,( onde estão as sementes), e uma parte mais firme e levemente granulada junto à casca. O fruto cai da árvore quando maduro, mas pode ser colhido antes, de modo a não ficar danificado.
A polpa granulada junto à casca pode ser utilizada como esfoliante. As pétalas das flores, no final do seu ciclo, também são comestíveis possuindo um sabor suavemente adocicado e agradavelmente perfumado. (se conseguir algumas flores poderei fazer uma geleia)

O botânico alemão Otto Karl Berg deu-lhe o nome de feijoa em honra do naturalista luso-brasileiro João da Silva Feijó (1760-1824). Porque João da Silva Feijó quando viveu no Ceará, foi encarregado pela coroa portuguesa de mandar exemplares da flora nordestina para o Real Jardim Botânico da Prússia. Entre os exemplares que mandou e estudou lá estava esta planta, o que mais tarde, ocasionaria a homenagem.

A feijoa é uma planta de ambientes quentes-temperados a subtropicais, desenvolvendo-se também nos trópicos, requerendo, contudo, alguns dias de baixas temperaturas (chilling requirement) para poder frutificar. No hemisfério norte, tem sido cultivada até a Escócia, mas nem sempre frutifica porque temperaturas abaixo dos -9 °C destroem os botões florais. É uma planta bastante popular na Nova Zelândia, onde é cultivada nos jardins. Claro que também se espalhou em África.

A que apresento na foto é natural aqui da zona (Alentejo Litoral) onde habito.
Este fruto pode ser consumido fresco ou pode-se utilizar em marmelada e geleias. O seu sumo pode ser consumido como o de outros frutos, proporcionando agradáveis e refrescantes bebidas.


Geleia de Feijoa


Feijoa cortada finamente q.b.
Açúcar: mesmo peso da feijoa em açúcar (roubei um pouco)
Água: metade da quantidade (em volume) do açúcar
Casca de limão e um pouco de sumo q.b.
Um pau de canela


Leve ao lume a água com o açucar, o pau de canela e a casca de limão, deixe ferver um pouco e adicione a jeijoa cortada finemente. Adicione um pouco de sumo de limão e deixe ferver até apurar a seu gosto. (eu retirei do lume quando começou a fazer uma leve estrada)

Nota: Pode triturar a geleia se preferir ou té mesmo não utilizar a casca da feijoa.