250 g de farinha de milho
1 l de água
Azeite q.b.
Sal (facultativo)
Ferva a água, à qual se junta um pouco de sal a gosto
e um fio de azeite.
Entretanto, dissolva a farinha num pouco de água fria.
Adicione a farinha dissolvida à água que ferve e mexa
muito bem para não
encaroçar. Se faltar farinha ou água, junte o que
estiver em falta, porque as
quantidades variam consoante a qualidade da farinha.
Deixe cozer mexendo sempre e sirva com qualquer prato
que tenha molho.
Em Angola, este prato não se tempera com sal, porque,
normalmente, acompanha
peixe seco que é salgado.
Já sabia que ?
O milho é um dos alimentos mais nutritivos que
existem, contendo quase todos os aminoácidos
conhecidos.
Contém um alto teor de carbo-hidratos, além de ser
energético (cada 100 gramas de milho
possuem cerca de 100 calorias).
Possui vitaminas E, A e B1, além de sais minerais
(fósforo, cálcio e potássio).
9 comentários:
Muito bom, para acompanhar um Sarapatel, uma Galinha à Cabidela e tantos outros com molho. Aqui, o pirão é com farinha de mandioca...sendo com fubá de milho, tem o nome de Polenta:"são variações sobre um mesmo tema".
Obrigada, por tantas gostosuras!
Um abraço,
da lúcia
Olá!...
Em Angola, também há quem chame pirão quando é feito com farinha de mandioca.
Mas o nome original, (quando com farinha de mandioca) é funge.
No entanto eu continuo a afirmar que a culinária não é uma ciência exacta e os produtos entrelaçam-se na culinária de todos os países.
Um abraço.
Conceição santos
Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom. África é como uma semente que ficou nos nossos corações,e que cresce a saudade. Li algumas coisas folhe-ei algumas postagens, gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, e espero que continue se esforçando para sempre fazer o seu melhor, quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha. Como sou um homem de Deus deixo-lhe a minha bênção. E que haja muita felicidade e saude em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir o meu blog,Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.
Tenho de começar por lhe pedir desculpa de só agora lhe responder.
Meu caro António Batalha, fico sempre muito feliz por conhecer quem traz África no coração e que gosta daquilo que eu também amo...
Um intééé...
Conceição Santos
Boa tarde,
Estava por acaso pequisando na net sobre pirão e encontrei este post, que gostei muito. De facto a minha mãe era angolana e eu e o meus irmãos fomos criados com o pirão (feito com farinha de milho e água, sem sal) fazendo parte da nossa alimentação, como acompanhamento de pratos com molho. Havia também uma variação que, se fazia lá em casa, e que nunca ouvi falar que se fizesse noutro local: uma porção de pirão era partida em pedacinhos e colocada num parto com 1 iogurte natural e igual quantidade de leite frio, comia-se apenas assim... acaba por ser uma refeição leve e diferente do habitual. A minha curiosidade é qual será a origem deste prato. Já alguém ouviu falar?
Não conheço esse prato, mas penso que se deve basear na culinária do norte de África. No norte de África é normal a utilização de iogurte frequentemente na alimentação.
Abraços
Olá, passei pela net e por a caso descobri este blog. Gostei muito de saber que tem pessoas de fora de África que gostam. Cá em Moçambique é praticamente a base da alimentação de muitas família e chama se chima. É muito bom com qualquer molho. Rita lima
Olá Rita...
Eu vivi Alguns anos em Angola e era e também continua a ser a base da alimentação deste povo.
Quando eu era miúda e vivia em Portugal, este prato também fez parte da minha alimentação, principalmente de manhã. A farinha de milho era desfeita em leite com um pouco de açúcar, ia ao lume e lá estava o meu pequeno almoço. No entanto também era frequente ser cozinhado com água e sal, por vezes misturado couves etc. nas casas mais pobres. A isto dá-se o nome de papas.
Tenho um livro que se chama "Sabores de África" em que dediquei um capitulo a Moçambique, claro que não me esqueci da chima...
Sei que o meu livro se encontra á venda aí em Moçambique. Eu sou a autora e é uma edição da Porto Editora.
Um grande abraço.
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